Tempos psicodélicos e outros tempos

ZÉ DA FLAUTA

Além do talento na área musical, o flautista, compositor e produtor Zé da Flauta revela-se grande contador de casos e histórias neste livro de memórias. Presente na cena musical desde os anos 1970, quando teve início o movimento conhecido como Psicodelia Pernambucana - o Udigrudi - ele foi elemento essencial na construção do Rock pernambucano, como ritmo e comportamento. As memórias de mais de cinco décadas convivendo com a música em diversos gêneros (do rock ao armorial, passando pelo forró e pelo jazz), em Pernambuco e no Brasil, fazem de Zé da Flauta a pessoal ideal para contar dos bastidores dos diversos movimentos musicais e das apresentações de que participou, desde os antigos festivais de música dos anos 1970/1980 até hilários episódios recentes acontecidos na Índia, quando acompanhava a Spok Frevo Orchestra, que ele fundou.

  • Dimensões:

    16 x 22 cmcm
  • Assunto:

    Biografias e Perfis
  • ISBN:

    978-65-5439-103-0
  • Nº de páginas:

    300
  • Ano de edição:

    2023
ZÉ DA FLAUTA

ZÉ DA FLAUTA

José Vasconcelos de Oliveira (Zé da Flauta) é músico, compositor, pesquisador e produtor musical. Desde os anos 1970 é um dos personagens mais representativos da cena musical pernambucana, e tem trabalhado com instrumentistas, intérpretes e compositores de diferentes origens na música popular, regional e experimental. Zé da Flauta montou sua primeira banda em 1974, Phetus, junto com Lailson de Holanda e Paulo Rafael. Integrou a banda de Alceu Valença e o Quinteto Violado; estudou com Eduardo Morelembaum e com o maestro Neneu Liberalquino. Ainda nos anos 1970 montou seu primeiro estúdio de gravação, Clave, e o selo Matita Discos que lançou a Banda Flôr de Cactus, que continha Giração, primeira música gravada do compositor e cantor Lenine, que fazia parte do grupo. Também montou um departamento de Jjngles e trilhas, trabalhando para publicidade de rádio e televisão, o que lhe rendeu 48 premiações nessa área. Foi no estúdio Clave que Zé da Flauta produziu em 1981 o álbum Brazil: Forró - Music for Maids and Taxi Drivers, lançado 10 anos depois nos EUA, Europa e Japão, indicado em 1991 ao Grammy Awards na categoria Traditional Folk. Na década de 1980, a música Zoar,- composta em parceria com Carlos Fernando, foi gravada pela Banda de Pífanos de Caruaru. Outras músicas suas foram gravadas por Jacinto Silva, Maclein Carneiro, Orquestra dos Meninos de São Caetano, Alceu Valença, Jefferson Gonçalves, Grupo Catavento, Urbanda, Banda Querozene Jacaré, Transversal Frevo Orquestra, entre outras. Durante a década de 90, participou do movimento Mangue, produzindo bandas, tocando com artistas como Chico Science, Cascabulho, Ortinho. Zé da Flauta também compôs trilhas sonoras para vários filmes e para peças infantis, como a da Dom Chicote Mula Manca, que foi premiada em 2000 como melhor trilha infantil do ano. Em 2001, foi coordenador de música da Secretaria de Cultura do Recife, onde desenvolveu vários projetos importantes para a cultura musical da cidade. Fundou a SpokFrevo Orquestra, que já fez apresentações em mais de 100 festivais de jazz pela Europa, EUA, Índia, China, Tunísia e África do Sul

Outros livros

  • UM DIPLOMATA E POLÍTICO DO IMPÉRIO: O conselheiro Sérgio Teixeira de Macedo
  • ALÉM DAS IDEIAS: Histórias de vida de Dom Helder Camara
  • O SANFONEIRO DO RIACHO DA BRÍGIDA
  • ANTONIO CALLADO: FOTOBIOGRAFIA
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