TEATRO DE LUIZ MARINHO PEÇAS PSICOEXISTENCIAIS E PROTOSSUREALISTAS - VOLUME 3

LUIZ MARINHO

O último trem para os igarapés, Corpo corpóreo e As três graças são as peças que integram o terceiro volume do Teatro de Luiz Marinho, Para este volume, foram selecionadas as peças psicoexistenciais e protossurrealistas do dramaturgo, totalmente diversas das suas peças de caráter regionalista, tanto na linguagem como na escolha dos temas. A primeira delas é um drama em dois atos, nunca encenado, ganhando apenas uma leitura dramática durante a realização do projeto Todos Verão Teatro, em 2002. A trama se desenrola num bordel, onde, aos poucos, vão aparecendo os dramas individuais das mulheres e de frequentadores assíduos, e a grande dúvida sobre a origem do ex-seminarista Otávio. Apresentado primeiro em leituras dramáticas, foi publicado em 1995, integrando a Coleção de Livros de Acadêmicos Pernambucanos, da Academia Pernambucana de Letras. Teve sua primeira encenação em 2004, dentro do Projeto Aprendiz Encena. A trama gira em torno das mágoas e culpas de um homem, que não consegue se libertar das tormentosas lembranças do passado. A comédia As três graças, de 1997, foi a última obra de Luiz Marinho para o teatro e nunca chegou a ser encenada, ganhando apenas leitura dramática em 2004, dentro da programação do VII Festival Recife do Teatro Nacional, que homenageou o dramaturgo, falecido dois anos antes. Inspirada em três velhinhas pitorescas que conheceu na infância, em Timbaúba, Marinho coloca em ação três octogenárias, que convivem com uma preceptora responsável por organizar a bagunça que elas fazem.

  • Dimensões:

    14x21cm
  • Assunto:

    Artes
  • ISBN:

    978-85-7858-744-4
  • Nº de páginas:

    268
  • Ano de edição:

    2019
LUIZ MARINHO

LUIZ MARINHO

O dramaturgo Luiz Marinho (Timbaúba, 8 de maio de 1926 – Recife, 3 de fevereiro de 2002), procurava mostrar em suas obras o universo social e cultural do Nordeste, retratando em livros e peças de teatro suas vivências da infância e adolescência no interior de Pernambuco. O universo que retratava, com personagens e costumes de violeiros, vaqueiros, cangaceiros e outros tipos, o identificava cava como um autor regionalista, não obstante a sua dramaturgia encerrar também peças protossurrealistas, pseudoexistenciais e obras destinadas ao público infantil. Marinho escreveu 14 peças teatrais, com as quais ganhou vários prêmios, incluindo o Molière, o da Academia Brasileira de Letras, o da Academia Pernambucana de Letras e o Estadual de Teatro (do então Estado da Guanabara). Entre suas peças mais conhecidas estão Um sábado em 30, Viva o cordão encarnado, A derradeira ceia, A incelença, A afilhada de Nossa Senhora da Conceição, A valsa do Diabo, A família Ratoplan, As três graças, entre outras. Um sábado em 30 tornou-se uma peça icônica, alcançando um êxito incomum e sendo vista por milhares de pessoas no Brasil.

Outros livros

  • TAP – SUA CENA & SUA SOMBRA: O TEATRO DE AMADORES DE PERNAMBUCO (1941-1991) - Vol. 1
  • O CORPO E A EXPRESSÃO TEATRAL
  • PEQUENO ELUCIDÁRIO: útil para colecionadores, marchands, leiloeiros, decoradores, arquitetos,  antiquários,  estudantes e  você... que não é nada disso mas é um curioso
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